As vítimas poupadas do extermínio imediato e selecionadas para “trabalhar” eram imediatamente privadas de sua identidade individual. Suas cabeças eram raspadas, e um número de registro era tatuado em seus braços esquerdos, como se fossem objetos. Os homens tinham que usar um tipo de pijama, com calças e casacos listrados e esfarrapados, enquanto as mulheres usavam uniformes de trabalho. Ambos recebiam calçados inadequados, às vezes tamancos. Eles dormiam com as mesmas roupas que usavam para trabalhar, pois não tinham outras.
Cada dia era uma luta pela sobrevivência em condições insuportáveis. Os prisioneiros eram alojados em barracões primitivos, sem janelas ou isolamento contra o frio e o calor. Não havia banheiros, apenas um balde. Cada barracão continha cerca de 36 beliches de madeira, nos quais cinco ou seis prisioneiros eram espremidos por estrado. O número total de prisioneiros em um único barracão chegava a 500.
FONTE: Disponível em:https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/auschwitz-1.. Acesso em 11 mar 2025.