O Gueto de Varsóvia foi o maior gueto judaico estabelecido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Criado em outubro de 1940, forçou cerca de 400.000 judeus a viverem em condições desumanas dentro de apenas 2,4% da área da cidade de Varsóvia. A superlotação, a fome e as doenças reduziram drasticamente a população, que caiu de 380.000 para 90.000 em poucos anos.
A partir de julho de 1942, tiveram início as deportações em massa para Treblinka, onde a maioria dos deportados foi assassinada. Em janeiro de 1943, as primeiras tentativas de resistência judaica foram duramente reprimidas pelos nazistas. No entanto, em abril do mesmo ano, começou a Revolta do Gueto de Varsóvia, uma luta desesperada contra as deportações. Apesar da resistência, em maio, os nazistas incendiaram o gueto e o destruíram completamente. Os sobreviventes foram enviados para campos de extermínio.
A história do Gueto de Varsóvia tornou-se um símbolo da brutalidade nazista, mas também da luta e resistência do povo judeu.
O termo “gueto” (do italiano ghetto) refere-se a um bairro ou região de uma cidade onde vivem membros de uma etnia ou grupo minoritário, frequentemente devido a imposições, pressões ou circunstâncias econômicas e sociais. Por extensão, o termo também designa qualquer estilo de vida ou existência resultante de tratamento discriminatório.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os guetos eram regiões urbanas criadas para isolar e concentrar a população judaica local. Os alemães estabeleceram pelo menos mil guetos na Polônia e na União Soviética. O Gueto de Varsóvia tornou-se particularmente famoso pela resistência que ofereceu à dominação nazista.
Fonte: United States Holocaust Memorial Museum